Chorei tanto e por tantas vezes
Que o choro virou rio
Virou mar
Virou
Hoje o que escorre
Contornando os traços
Enrugados do tempo
É um amargo sentimento
Que deixa rastro
Contrasto
Pedaço
Nessa linha embranquecida
Que desenha caminhos
Num rosto sem brilho
Vivo de mim esquecida
Agarrando-me no pouco
Que ainda resta de vida
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
domingo, 27 de março de 2016
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