Às vezes as pessoas nos magoam e acabamos nos deixando levar pela tristeza.
Algumas palavras, por mais simples que sejam, são como flechas
Que ao atingir uma parte nossa, frágil e sensível, desencadeia
Um processo doloroso de angustia e sofrimento
No primeiro momento a ideia é depositar no outro toda responsabilidade
Nos colocando no lugar da vítima, sempre tão sofrida e coitada
Mas o senhor do tempo, com toda paciência e perspicácia
Nos tira a trava dos olhos e nos permite enxergar além de nossas mazelas
Somos os únicos responsáveis por toda sorte de alegrias e tristezas
Se permitimos que nos tratem de forma grosseira, preconceituosa e com indiferença
Não temos o direito de nos sentir vitimados pelo outro
Se continuamos no caminho que nos causa mais sofrimento que alegrias
É por nossa própria escolha, somos nós que semeamos nossas decisões e desejos
Somos nós a desfrutar dos frutos que advierem dessa plantação
Não devemos obrigar ninguém a gostar de nós, devem fazê-lo por desejo próprio
Quando nos sabotamos, na ilusão de chamar a atenção do outro
Tornamo-nos seres fúteis, chatos, fracos e vazios
Se alguém que você quer muito bem o ignora ou se quer lembra da sua existência
Não deixe de gostar ou demonstrar afeto, não deixe de ser quem é
Porque o outro não tem os mesmos sentimentos que você.
O que realmente importa é o quanto nos amamos e o quanto de responsabilidade
Colocamos nas relações que nos acompanham vida afora.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
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