A banalização do amor
Qualquer um chega e diz meu amor
Ou simplesmente amor
O contexto nem tem importância
Diante do cravo a desabrochar
Vale dizer qualquer coisa
Até meu amor
Meu cérebro ou meu coração
Não digerem essa frase muito bem
Nasce um asco interno
Até repulsa e o que deveria ser prazeroso
Perde todo o encantamento
O amor deixou de ser intenso
Passou a ser qualquer coisa
Assim falada, assim mexida, remexida
Vem como moeda de troca
Por algo que se fez ou tentou fazer
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
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