Perguntei ao vento se poderia viajar com ele
Leve e sorridente lançou-me olhar desejoso
Me tirou do chão e voamos descompromissados
Nas suas asas dei vazão a imaginação
E lá de cima vi o mais belo dos mundos
Cabelos livres e alma leve
Solta como passarinho
Fui descobrindo aos poucos meu caminho
Mas precisava fazer uma última parada
E o vento, ciente de meu desejo
Como mágica para você me conduziu
Enxerguei teus belos olhos
E o sorriso que me acelera
Sorri de volta e quase cedi
Braços abertos e quentes me esperavam
Contemplei teu rosto e o registrei
Como tatuagem em minha memória
As mãos aproximaram-se da tua pele, senti o calor
E o halito doce da tua boca
Que sussurrava o que eu queria ouvir
Planei a sua frente, o coração saltitante
Sorri, aproximei meus lábios dos teus
E delicadamente recuei
Abri os braços e me lancei de volta ao vento
Você ficou ali, onde sempre esteve
Distante do meu mundo, impassível
E a mesma distância que uma dia
Fora alimento de fantasia
Tornara-se agora certeza
Ainda permiti meus olhos te olharem
E depois segui, impulsionada
Por um novo amanhã
E no silencioso entardecer sorri
E lentamente me deixei conduzir.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
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