Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Frase do dia...
Nada como o tempo para nos ajudar a sair dos buracos que insistimos em cair durante toda a vida. Cair, levantar, cair de novo e um dia de tanto cair e levantar percebemos que esse foi um excelente exercício e acabamos por descobrir que nossos músculos estão mais fortes e que o tempo foi muito generoso conosco.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Frase do dia
Quando a dúvida tornar-se sua companheira inseparável, o caminho for difícil e não existir vislumbre de esperança... respire, apenas respire... o tempo fará o resto.
Solidão...
Bateram-me à porta
Não quis abrí-la
Chamaram à janela
Está também se fechou
Os sons de fora não entraram
Os sons de dentro eram vazios e inaudíveis
Gritou meu coração
Eu o ignorei
As lágrimas chegaram e partiram
Não permiti que rolassem por minha face
Arrastados e cansados meus pés fraquejaram
As mãos agora vazias se quer manifestaram-se
Não houve brilho nem luz
Apenas vazio e silêncio
O tempo se cansou
E sem olhar para trás
Apenas partiu.
Não quis abrí-la
Chamaram à janela
Está também se fechou
Os sons de fora não entraram
Os sons de dentro eram vazios e inaudíveis
Gritou meu coração
Eu o ignorei
As lágrimas chegaram e partiram
Não permiti que rolassem por minha face
Arrastados e cansados meus pés fraquejaram
As mãos agora vazias se quer manifestaram-se
Não houve brilho nem luz
Apenas vazio e silêncio
O tempo se cansou
E sem olhar para trás
Apenas partiu.
Frase do dia
"... Se ela te conhece, e você a conhece e no final do dia você ainda prefere desistir em vez de tentar... nada nunca vai valer a pena..."
(Frase extraída do filme Muito bem acompanhada)
(Frase extraída do filme Muito bem acompanhada)
Fantasia...
A chuva não foi tão ruim
Lavou meus pensamentos
Molhou meus sentidos
E trouxe você pra mim
Lá fora as gotas molhavam o mundo
Aqui dentro você molhava meu mundo
O calor aquecia meu corpo
Me fez viajar por caminhos
que apenas eu conheço
E como egoista que sou
Saborei o doce sem nem me dar conta
Que o que ali estava
Era o que realmente mereço...
Lavou meus pensamentos
Molhou meus sentidos
E trouxe você pra mim
Lá fora as gotas molhavam o mundo
Aqui dentro você molhava meu mundo
O calor aquecia meu corpo
Me fez viajar por caminhos
que apenas eu conheço
E como egoista que sou
Saborei o doce sem nem me dar conta
Que o que ali estava
Era o que realmente mereço...
domingo, 2 de janeiro de 2011
Devaneios III...
Depois que o sol se pôs
Haviam apenas alguns traços
Vermelho, rosa, laranja... cores...
Brilhou a primeira estrela
Seu olhar me convidou à viajar
Flutuar naquele instante foi mágico
Deslizar por sobre a seiva e me encantar
Não quis palavras, elas não saberiam expressar meu pensar
Foram alguns minutos que se quer transformaram-se em horas
Mas foram intensos e ao mesmo tempo leves
Como brisa fresca transformada em temporal
O tempo se despediu do instante
De volta à casa
Janelas e portas fechadas quase ao luar
Do mágico encontro ao real momento
Do princípio ao fim
E intacta estava minha incapacidade de amar.
Haviam apenas alguns traços
Vermelho, rosa, laranja... cores...
Brilhou a primeira estrela
Seu olhar me convidou à viajar
Flutuar naquele instante foi mágico
Deslizar por sobre a seiva e me encantar
Não quis palavras, elas não saberiam expressar meu pensar
Foram alguns minutos que se quer transformaram-se em horas
Mas foram intensos e ao mesmo tempo leves
Como brisa fresca transformada em temporal
O tempo se despediu do instante
De volta à casa
Janelas e portas fechadas quase ao luar
Do mágico encontro ao real momento
Do princípio ao fim
E intacta estava minha incapacidade de amar.
Uma folha em branco...
Uma folha em branco.
Vazia e estupidamente branca.
Olho pra ela e não vejo nada,
Ao mesmo tempo parece passar por ela
Todas as minhas angústias, dores e frustrações.
Começo a escrever
Com a mesma necessidade que tenho de respirar.
As palavras saem apressadas
E começam a preencher o vazio
Como se, ao cobrir a página,
Pudesse também preencher esse imenso vazio que toma conta de mim.
Em algum lugar do tempo me perdi,
Não consigo encontrar o caminho que antes parecia tão fácil e seguro.
Minha visão não enxerga ou alcança a luz
Luz que poderia iluminar a minha alma.
Seguir adiante é a melhor solução?
Seguir é preciso,
Cruzar essa estrada que se põe a minha frente.
Na bifurcação do destino me sinto criança perdida e desamparada,
Não há uma mão pra me guiar,
Preciso seguir sozinha
E aquela luz que tanto busco parece tão distante que não a vejo.
Quero chorar, lavar toda a tristeza que me consome.
Inundar esse corpo que, fragilizado e alquebrado,
Arrasta-se ao lamento e ao desânimo.
Mas as lágrimas parecem também ter me abandonado.
Os olhos secos e o espírito encharcado,
Não há vestígios de uma só gota de lágrima
E me sinto abandonada até mesmo por ela.
Lá longe tudo parece tão mais fácil,
Mas meus pés teimam em ficar fincados como raiz.
Esse passo se manifesta em minha mente,
Mas o corpo não reage, as pernas tornam-se pesadas
O chão duro como pedra,
É um vilão ardiloso que ri do meu esforço
E nada faz para aliviar meu sofrimento,
Tudo a minha volta parece dar gargalhada de escárnio,
Nem mesmo o céu que parecia tão azul em alguns minutos atrás,
Agora é negro como a escuridão.
Tudo isso é fruto da minha imaginação,
Eu posso ir além, basta dar o primeiro passo,
Basta ter a coragem de seguir em frente,
Basta acreditar que tudo vai dar certo.
Mas, a interrogação parece ser muito mais decidida que eu.
Minhas mãos estão geladas,
Meu corpo transpira um suor frio.
Por que é tão difícil,
Por que não posso simplesmente virar a página e começar de novo,
Por que tenho que dar tantas explicações as minhas inúmeras interrogações.
E os porques vão construindo uma enorme teia a minha volta
Talvez quando o casulo se romper eu renasça
Talvez...
Jacqueline Batista
Vazia e estupidamente branca.
Olho pra ela e não vejo nada,
Ao mesmo tempo parece passar por ela
Todas as minhas angústias, dores e frustrações.
Começo a escrever
Com a mesma necessidade que tenho de respirar.
As palavras saem apressadas
E começam a preencher o vazio
Como se, ao cobrir a página,
Pudesse também preencher esse imenso vazio que toma conta de mim.
Em algum lugar do tempo me perdi,
Não consigo encontrar o caminho que antes parecia tão fácil e seguro.
Minha visão não enxerga ou alcança a luz
Luz que poderia iluminar a minha alma.
Seguir adiante é a melhor solução?
Seguir é preciso,
Cruzar essa estrada que se põe a minha frente.
Na bifurcação do destino me sinto criança perdida e desamparada,
Não há uma mão pra me guiar,
Preciso seguir sozinha
E aquela luz que tanto busco parece tão distante que não a vejo.
Quero chorar, lavar toda a tristeza que me consome.
Inundar esse corpo que, fragilizado e alquebrado,
Arrasta-se ao lamento e ao desânimo.
Mas as lágrimas parecem também ter me abandonado.
Os olhos secos e o espírito encharcado,
Não há vestígios de uma só gota de lágrima
E me sinto abandonada até mesmo por ela.
Lá longe tudo parece tão mais fácil,
Mas meus pés teimam em ficar fincados como raiz.
Esse passo se manifesta em minha mente,
Mas o corpo não reage, as pernas tornam-se pesadas
O chão duro como pedra,
É um vilão ardiloso que ri do meu esforço
E nada faz para aliviar meu sofrimento,
Tudo a minha volta parece dar gargalhada de escárnio,
Nem mesmo o céu que parecia tão azul em alguns minutos atrás,
Agora é negro como a escuridão.
Tudo isso é fruto da minha imaginação,
Eu posso ir além, basta dar o primeiro passo,
Basta ter a coragem de seguir em frente,
Basta acreditar que tudo vai dar certo.
Mas, a interrogação parece ser muito mais decidida que eu.
Minhas mãos estão geladas,
Meu corpo transpira um suor frio.
Por que é tão difícil,
Por que não posso simplesmente virar a página e começar de novo,
Por que tenho que dar tantas explicações as minhas inúmeras interrogações.
E os porques vão construindo uma enorme teia a minha volta
Talvez quando o casulo se romper eu renasça
Talvez...
Jacqueline Batista
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