A poesia cochicha em meus ouvidos
Ela vem toda faceira
Sopra suavemente doces palavras
Acaricia com cuidado meu pescoço
Mordica o lóbulo de minha orelha
Causando deliciosos arrepios
Se insinua com toda sua sensualidade
Deixa um doce cheiro de mistério no ar
Ela se aconchega ao meu peito
E me aquece com todo seu calor
A poesia é uma cafajeste
Pois ama a mim e a todo mundo
Não a culpo por isso
Pois sei que quando está comigo
Está ali por inteiro
E me acabo nessa luxúria poética
Saboreio o que ela me dá
Pois também passeio por outros cantos
Dou alguns beijos nos contos
E sempre que posso durmo com o romance
Mas é com a poesia que me entrego inteira
Ela me conhece intimamente
Sabe todos meus defeitos
Se enamora de minhas qualidades
Ah, minha doce poesia
Quando você chega sem avisar
É quando mais desejo te namorar
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Quando sou falante o verbo domina o espaço
Irradiando vibrações
Espelhando e refletindo momentos, às vezes,
Dissociados do que realmente
Me acontece internamente
É quando me calo que o silêncio fala mais alto
Escondida do mundo vago lentamente
Entre o escuro e o claro
Travo guerras internas com meus demônios
Afasto-me de todos e me desfaço em pedaços
Na tentativa frustrante de me conhecer
Saio de mim para tentar me encontrar
Mas não posso afastar-me tanto
É preciso voltar e encarar rostos
Falar quando meu desejo é calar
E assim na luminosidade ofuscante do dia
Maqueio o rosto de forma a esconder a alma
Cumpro com meu papel existencial
Aguardando o próximo momento
Quando posso de novo me afastar
E em algum lugar, longe de rostos e vozes
Continuar essa busca de mim mesma
Hoje os olhos não têm brilho
A voz não tem melodia
E meu caminhar é arrastado
Mas um dia minha busca se encerrará
E aí então poderei me livrar
Desse invólucro que recobre meu espírito
E partirei para nunca mais voltar.
Irradiando vibrações
Espelhando e refletindo momentos, às vezes,
Dissociados do que realmente
Me acontece internamente
É quando me calo que o silêncio fala mais alto
Escondida do mundo vago lentamente
Entre o escuro e o claro
Travo guerras internas com meus demônios
Afasto-me de todos e me desfaço em pedaços
Na tentativa frustrante de me conhecer
Saio de mim para tentar me encontrar
Mas não posso afastar-me tanto
É preciso voltar e encarar rostos
Falar quando meu desejo é calar
E assim na luminosidade ofuscante do dia
Maqueio o rosto de forma a esconder a alma
Cumpro com meu papel existencial
Aguardando o próximo momento
Quando posso de novo me afastar
E em algum lugar, longe de rostos e vozes
Continuar essa busca de mim mesma
Hoje os olhos não têm brilho
A voz não tem melodia
E meu caminhar é arrastado
Mas um dia minha busca se encerrará
E aí então poderei me livrar
Desse invólucro que recobre meu espírito
E partirei para nunca mais voltar.
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