A poesia cochicha em meus ouvidos
Ela vem toda faceira
Sopra suavemente doces palavras
Acaricia com cuidado meu pescoço
Mordica o lóbulo de minha orelha
Causando deliciosos arrepios
Se insinua com toda sua sensualidade
Deixa um doce cheiro de mistério no ar
Ela se aconchega ao meu peito
E me aquece com todo seu calor
A poesia é uma cafajeste
Pois ama a mim e a todo mundo
Não a culpo por isso
Pois sei que quando está comigo
Está ali por inteiro
E me acabo nessa luxúria poética
Saboreio o que ela me dá
Pois também passeio por outros cantos
Dou alguns beijos nos contos
E sempre que posso durmo com o romance
Mas é com a poesia que me entrego inteira
Ela me conhece intimamente
Sabe todos meus defeitos
Se enamora de minhas qualidades
Ah, minha doce poesia
Quando você chega sem avisar
É quando mais desejo te namorar
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
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