O poder de um símbolo
Pequeno, singelo
E tão cheio de significado
Aparentemente inofensivo
Mas capaz de causar
Tanta dor que o corpo
Perde suas forças
E se alquebra
Em pedaços de difícil restauração
O poder de um símbolo
Não exige palavras
Gestos ou atitudes
Apenas a sua presença
Em instantes o que parecia sonho
Transforma-se em pesadelo
É o massacre da alma
Não houve discussão
Prévia anunciação
Foi apenas a sua presença
Pequeno, quieto
Silencioso em palavras
Mas poderoso e articulado
Enquanto símbolo
O poder de um símbolo
Símbolo...símbolo...símbolo
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Vander Lee
Ok, você pediu
você plantou
você se abriu
você sonhou
e acordou
entre suspiros
a olhar para a distancia
uma vida a esperar...
por quem você mal viu
e até chorou
quando partiu
que procurou
mas estava a mil
agora esquece essa intenção
que a vida acende
o candelabro da razão
juntando outros lados
da mesma questão,
as cartas na mesa
e as cinzas no chão,
dispenso as certezas
mas presto atenção
recolho meus cacos
e deixo nos braços da canção
e vou dar uma volta
olho a minha volta
nada tem volta
volta
...
Queria apenas planar e sentir
O vento e o cheiro do ar
Queria ficar ali imóvel para sempre
O som agora é mais intenso
As notas martelam sucessivamente
E sinto farpas a perfurar minha pele
Desejo a dor como desejo o ar
Levanto-me, movo-me
Estremeço e giro
A voz não sai, mas escuto meu grito
De repente o silêncio
O cansaço, a tristeza
As lágrimas, escondidas atrás do sofá,
Aproximam-se e tentam me embalar
Balanço de um lado para outro
Acompanho as batidas finais da canção
Sinto desfazer-se em pedaços
Meu pobre coração
O chão está frio, mas não ligo
E ali me deixo consumir
Já não existe mais som
Já não existe mais dor
Já não existo
Já... Não...
Não...
"A gente sabe que é amor quando deseja que o outro seja feliz, tenha sucesso e alcance a paz desejada e a leveza de espírito, mesmo não estando ao seu lado..." Jacqueline Batista
Voar, voar
Alcançar as estrelas
Mastigar os sonhos
E jogá-los como pétalas
Em um jardim de esperanças
Flutuar ao sabor do vento
Conquistando e acariciando o tempo
Corpo e alma juntos
No prazer de ser um
Respirando a liberdade
De saber se único
Livre, sem pressa de amanhã
Sem necessidade de palavras
Promessas, sentimentos vazios
Boca que beija a vida
E alimenta-se de prazer
O prazer das mãos que se tocam
De corpos que se desejam
De acordar pela manhã
Sem a obrigação do ontem
Como um cavalo selvagem
Cavalgar rumo ao infinito
Cabelos ao vento
Amar sem a necessidade de retorno
Sem cobranças ou obsessões
Sem correntes ou amarras
Cavalgando em campo aberto
De coração aberto...
Meu hoje me preenche com a certeza
De saber-me ser liberto dos grilhões
Que ontem tolhiam minha alma
E impediam meu caminhar
Meu hoje me permite ser
Quem sempre desejei
E o espelho reflete
A alma que nunca se cansa
Do meu eterno desejo de voar
Voar, voar, voar...
Alcançar as estrelas
Mastigar os sonhos
E jogá-los como pétalas
Em um jardim de esperanças
Flutuar ao sabor do vento
Conquistando e acariciando o tempo
Corpo e alma juntos
No prazer de ser um
Respirando a liberdade
De saber se único
Livre, sem pressa de amanhã
Sem necessidade de palavras
Promessas, sentimentos vazios
Boca que beija a vida
E alimenta-se de prazer
O prazer das mãos que se tocam
De corpos que se desejam
De acordar pela manhã
Sem a obrigação do ontem
Como um cavalo selvagem
Cavalgar rumo ao infinito
Cabelos ao vento
Amar sem a necessidade de retorno
Sem cobranças ou obsessões
Sem correntes ou amarras
Cavalgando em campo aberto
De coração aberto...
Meu hoje me preenche com a certeza
De saber-me ser liberto dos grilhões
Que ontem tolhiam minha alma
E impediam meu caminhar
Meu hoje me permite ser
Quem sempre desejei
E o espelho reflete
A alma que nunca se cansa
Do meu eterno desejo de voar
Voar, voar, voar...
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