Naquele dia podia ter dito a ele
Que o esperava com ardor
Que meu corpo o aguardava
Quente e sedento de amor
Naquele dia podia ter dito a ele
Que passara a noite em claro
Desejando que a noite partisse
Para que o novo dia o trouxesse
Naquele dia podia ter dito a ele
Que desejava vê lo junto com a aurora
Que sofreria quando fosse embora
Que o tempo não passaria
Naquele dia podia ter dito a ele
Mas apenas o silêncio e poucas palavras
Junto a gestos e atitudes distantes
Inundaram o espaço impessoal e claro demais
Dois estranhos buscando um no outro
Aquele e aquela que separados
Pareciam perfeitamente indissociáveis
Naquele dia podia ter dito a ele
Naquele dia não disse nada
Naquele dia...
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sábado, 20 de agosto de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Foto manipulada pelo PRISMA
Dou preferência a um sorriso
Mas nunca desprezo um olhar triste
Mesmo que não direcionado
Há muitas lágrimas disfarçadas de lábios abertos
É no olhar, no jeito que os olhos se mostram
Que se esconde a emoção profunda
Sempre escondida atrás de um coração maltratado
Que de tão machucado se encontra cansado
E o silêncio que chega é prenuncio de despedida
Quando ele chega, o amor vai embora
É nesse sorriso que deposito meu sentir
Nada mais dolorido que lábios em arco
E olhos que não sabem mentir...
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