"...Bem te quis, bem te quis e ainda quero muito mais, maior que a imensidão da paz e bem maior que o sol..."
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sábado, 14 de maio de 2011
Por que será que quando damos permissão a Baco, o deus romano da mitologia e conhecido também como o deus do vinho, para nos fazer companhia acabamos fazendo algo que mais tarde iremos nos condenar? Ficamos tão leves e eufóricos que nem percebemos que uma pequena atitude, que até parece bobinha, pode gerar mais desconforto do que a própria ressaca. Não que eu me arrependa do ato cometido, mas com certeza, não devia ter acontecido.
Por outro lado, a noite estava linda, uma lua enorme no céu, amigos se encontrando e reencontrando, a atmosfera era perfeita. Cada rosto uma história, cada gesto, cada roupa (e olha que tem gente com cada gosto) tudo acompanhado de boa música, comida, bebida. O tempo, nesses momentos, passa tão rápido que você nem percebe quando a lua já começa a descer e você já se encontra de uma certa forma "alto".
Depois de uma semana pesada e complicada, tudo que você deseja são momentos descomplicados ao lado de pessoas que fazem a diferença, que te deixa leve e agradavelmente tranquilo.
Ao som de Paulinho Pedra Azul e de sua deliciosa canção "Jardim da Fantasia" você quer mais é compartilhar esse momento com todas as pessoas que você gosta, as presentes e as ausentes, e aí tudo é válido. Quanto ao ato bobinho, mencionado no começo do texto, já foi, é passado não dá pra voltar atrás, não pertence mais ao meu agora e nem vale muito sofrimento.
Durante o processo de recuperação do corpo, minha produção poética que anda em alta nos últimos tempos criou esse poema, que dedico a uma pessoa muito especial na minha vida, vamos a ele...
Apaixonei-me por dois homens
Que habitam o mesmo corpo
O de dentro aparenta ter
Uns vinte e poucos anos
O de fora já chegou aos quarenta
O de dentro é leve, bem humorado
Tem um brilho intenso nos olhos
O de fora é austero, disciplinado
Está sempre criando barreiras
O homem de dentro me deixa leve
Tenho vontade de voar nas suas asas
Tamanha é a liberdade
Expressa em um simples gesto
O homem de fora me mantem distante
Tenho receio de aproximar-me
Sinto-me acuada e presa
O homem de dentro é luz, sol
Lanço-me a ele sem preocupações
Com o ontem e muito menos o amanhã
Com ele vivo intensamente o agora
O homem de fora só tem olhos
Para um futuro que nem ele sabe qual é
Não dá espaço é sempre arredio
Envolto em uma cortina que esconde seu brilho
O homem de dentro é a criação
De meus desejos e fantasias
É a expressão mais sincera
Do homem que almejo encontrar um dia
O homem de fora é real
Palpável e está tão longe de meu toque
Que aos poucos vai se perdendo e morrendo
Como o tic tac da passagem do tempo.
Agora é hora de dar lugar a outro momento, outros encontros e quem sabe, mais tarde, haja assunto suficiente para escrever uma outra história.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
David Cook - The Last Goodbye (Audio)
David Cook, simplesmente o melhor... E o novo trabalho está perfeito... ADOOOROOOOOO
O tempo sempre foi muito generoso comigo. Já passei da casa dos quarenta, mas idade é apenas um número no meu registro de nascimento. Meu corpo reflete uma outra idade, aquela que acredito possuir, sem preocupações e sem medos. Mas será que idade é realmente importante?
Essa pergunta sugere algumas reflexões, que poderei responder ou simplesmente ilustrar com fantasias que vão surgindo e iluminando meus dias.
Quando me olho no espelho, nas primeiras horas da manhã, o que vejo é o reflexo de um rosto, cujas marcas, ainda que poucas e nem sempre visíveis, mostram-me que o tempo caminha ao meu lado e não na minha frente.
Aos dezesseis anos imaginava que, ao chegar aos quarenta, seria uma velha enrugada, cheia de dificuldades para locomoção, já que essas eram as referências que tinha das mulheres quarentonas, mas o que vejo agora nos meus quarenta e quatro anos é algo completamente diferente. Vejo uma mulher linda e saudável, cheia de vida e apaixonada. Não sou adepta de exercícios físicos, mas sempre busquei alimentos para satisfação da minha alma e do meu corpo, de forma saudável e equilibrada.
Aprendi com o tempo, que uma mente equilibrada e tranquíla elimina os venenos que envelhecem o corpo como a dor, o sofrimento, a mágoa, o rancor, a revolta e tantos outros sentimentos negativos que vão matando o organismo em pequenas gotas.
Aprendi também que desejar algo, seja material ou emocional, é saudável. Se for algo que se acredite e que vale a pena lutar melhor ainda, mas se o desejo causa mais tristezas que alegrias é melhor então descartá-lo e ir em busca de algo que seja prazeroso e saudável.
O sorriso movimenta muito mais músculos que a tristeza, comprovado cientificamente. Então sorria ao acordar, dê a você mesma pela manhã um abraço apertado e ao abrir a janela agradeça a Deus por mais esse dia lindo na sua vida, mesmo que o céu esteja nublado ou que a chuva atrapalhe o sol. Porque acima dessas nuvens e dessa chuva o sol brilha e irradia toda a energia boa que você precisa para deixar a sua vida muito mais bonita.
Não se preocupe com os números, preocupe-se com o que você vê no espelho, esse é um aliado poderoso. Tenha um espelho de boa qualidade no seu banheiro e você nunca mais precisará pagar um analista, porque tudo o que você precisa é prestar atenção no que você vê. Toque seu corpo inteiro, sinta cada pedacinho dele, o presentei com hidratantes e massagens e, claro, um perfume gostoso para deixar a sua pele macia e perfumada. Arrume-se para você e não para os outros.
Com esses pequenos detalhes, vai chegar o dia em que nem você acreditará que o número do registro está muito distante do que você realmente aparenta ter.
O milagre não está nas inúmeras cirurgias plásticas, tão acessíveis e desejadas nos dias de hoje, está na paz interior e no amor que você sente por você mesma.
20, 40 ou 60 anos, não importa, o que realmente importa é quem você é independente do tempo.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Um vôo solitário nas asas do vento
A contemplação na ausência do tempo
A solidão por companheira
A imensidão do céu e o calor do sol
Voar sem destino e sem lembranças
Estar acima das garras que dilaceram
Construir o invólucro que refuta
Amargos sabores e dissabores
Contemplar o que ainda nem nasceu
Chorar as cicatrizes deixadas
Nos recônditos da alma
Voar como pássaro de penas puras
Flutuar além das fantasias
Desatar os nós de uma vida insegura
Gritos que ecoam no vazio da alma
Preenchendo de sons e melodias
Permitindo o descanso e a calma
Mergulhar no horizonte do contentamento
Afagar com brandura o que me abraça
Dançar com a luz que ilumina meu caminho
Espalmar o tempo e adormecer no silêncio.
A contemplação na ausência do tempo
A solidão por companheira
A imensidão do céu e o calor do sol
Voar sem destino e sem lembranças
Estar acima das garras que dilaceram
Construir o invólucro que refuta
Amargos sabores e dissabores
Contemplar o que ainda nem nasceu
Chorar as cicatrizes deixadas
Nos recônditos da alma
Voar como pássaro de penas puras
Flutuar além das fantasias
Desatar os nós de uma vida insegura
Gritos que ecoam no vazio da alma
Preenchendo de sons e melodias
Permitindo o descanso e a calma
Mergulhar no horizonte do contentamento
Afagar com brandura o que me abraça
Dançar com a luz que ilumina meu caminho
Espalmar o tempo e adormecer no silêncio.
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