segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um vôo solitário nas asas do vento

A contemplação na ausência do tempo

A solidão por companheira

A imensidão do céu e o calor do sol

Voar sem destino e sem lembranças

Estar acima das garras que dilaceram

Construir o invólucro que refuta

Amargos sabores e dissabores

Contemplar o que ainda nem nasceu

Chorar as cicatrizes deixadas

Nos recônditos da alma

Voar como pássaro de penas puras

Flutuar além das fantasias

Desatar os nós de uma vida insegura

Gritos que ecoam no vazio da alma

Preenchendo de sons e melodias

Permitindo o descanso e a calma

Mergulhar no horizonte do contentamento

Afagar com brandura o que me abraça

Dançar com a luz que ilumina meu caminho

Espalmar o tempo e adormecer no silêncio.

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