Hoje ouvi a tua voz
Do nascer ao por do sol
Seu belo rosto acompanhou todo meu dia
Era seu sorriso que via em cada bom dia
As canções do rádio eram todas você
E era você quem me presenteava
Em cada olhar que passava
Dirigia lentamente querendo eliminar o tempo
Como se fosse possível congelar o momento
Aconchego-me agora ao macio travesseiro
Novamente sua voz vem me acalentar
Percebo sem qualquer risco de desespero
Que foi por tua alma que me deixei apaixonar
É essa alma que me acalma, me faz mulher
É essa mulher que não lamenta a tua ausência
Tão pouco pede a tua presença
Minha alma ama a tua
E esse amor já tomou conta de mim
Ele está além de tudo que consigo
Imaginar, desejar, esperar...
Meu amor é só meu e irá
Comigo aonde quer que eu vá.
O dia se despede da noite
No balanço suave da melodia no ar
Ponho-me a sonhar
É no sonho que todas as noites
Me liberto para te encontrar.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Para Dilvana...
Contemplar teu rosto
É como abrir a janela
E receber o beijo do sol
Ouvir tua voz é como
Se encantar com o rouxinol
Você é luz que ilumina
Tudo por onde passa
Teu riso solto e despreocupado
Faz-nos sentir agraciados
Sentimo-nos abençoados
Pelo prazer de estar ao teu lado
Moça bonita de riso fácil
Encantadora como flor rara
Perto de você o tempo para
Sejas sempre assim
No corpo de mulher o olhar de menina
A estrela que brilha cintila
Vestida de sonho e esperança
Você não para, não descansa
E mesmo que o sal salgue teu belo rosto
Haverá teu riso franco e teu coração aberto
E quando a luz da lua encher a noite
Que adormecerá nos braços do tempo
Você será o sopro doce da relva amanhecida
O mais belo acorde da música mais linda
Você não é Ana
É Dilvana sinônimo de amor que AMA...
Contemplar teu rosto
É como abrir a janela
E receber o beijo do sol
Ouvir tua voz é como
Se encantar com o rouxinol
Você é luz que ilumina
Tudo por onde passa
Teu riso solto e despreocupado
Faz-nos sentir agraciados
Sentimo-nos abençoados
Pelo prazer de estar ao teu lado
Moça bonita de riso fácil
Encantadora como flor rara
Perto de você o tempo para
Sejas sempre assim
No corpo de mulher o olhar de menina
A estrela que brilha cintila
Vestida de sonho e esperança
Você não para, não descansa
E mesmo que o sal salgue teu belo rosto
Haverá teu riso franco e teu coração aberto
E quando a luz da lua encher a noite
Que adormecerá nos braços do tempo
Você será o sopro doce da relva amanhecida
O mais belo acorde da música mais linda
Você não é Ana
É Dilvana sinônimo de amor que AMA...
Calaram-me sem nem sequer me ouvir
Botaram em minha boca palavras
Que nunca compreendi
Lavaram-me com um líquido
A princípio límpido
Mas aos poucos percebi
Que ao me lavar apagaram-me também
Sou jogado em um terreno que desconheço
Sou ameaçado, banalizado, ridicularizado
Taparam minha boca e não consigo verbalizar
Grito para dentro de mim
Como quem busca se libertar
Os arranhásseis me circundam, amedrontam
Torno-me pequeno como um inseto
Sem voz nem vez
Sigo cabisbaixo
Vou de encontro ao que acredito
Pois venderem minha esperança
Compraram meus direitos
Minha palavra não tem forma
Está vazia de significado
Tiraram de mim o direito de me expressar
Vivo nesse amontoado de nadas
Sou alimentado com o vazio
Mas me escondo atrás de palavras
Fantasiadas e pouco compreendidas
Enquanto por fora me castigam com
Inexpressivas formas de pensar
Por dentro vou me completando
Preenchendo espaços e aos poucos
Em pequenos gestos, vou me libertando.
Botaram em minha boca palavras
Que nunca compreendi
Lavaram-me com um líquido
A princípio límpido
Mas aos poucos percebi
Que ao me lavar apagaram-me também
Sou jogado em um terreno que desconheço
Sou ameaçado, banalizado, ridicularizado
Taparam minha boca e não consigo verbalizar
Grito para dentro de mim
Como quem busca se libertar
Os arranhásseis me circundam, amedrontam
Torno-me pequeno como um inseto
Sem voz nem vez
Sigo cabisbaixo
Vou de encontro ao que acredito
Pois venderem minha esperança
Compraram meus direitos
Minha palavra não tem forma
Está vazia de significado
Tiraram de mim o direito de me expressar
Vivo nesse amontoado de nadas
Sou alimentado com o vazio
Mas me escondo atrás de palavras
Fantasiadas e pouco compreendidas
Enquanto por fora me castigam com
Inexpressivas formas de pensar
Por dentro vou me completando
Preenchendo espaços e aos poucos
Em pequenos gestos, vou me libertando.
Olho as sombras que se propagam na parede
Vejo vultos disformes e os interpreto
Não aquilo que é real, mas apenas o que imagino
Vou tecendo uma teia de imprecações
Não há preocupação com tais interpretações
Crio um pensamento para cada sombra
Alimento com minha imaginação
Aquilo que acredito ser
As sombras transformam-se em monstros
Que devoram sem piedade.
Nesse estado de claustro
Acredito apenas naquilo que alimento
É essa liberdade de pensamento
Que ora me mostra a realidade
Ora destrói minha felicidade
Sou livre para pensar e acreditar
Naquilo que vejo como verdade
Também sou livre para receber
E aceitar sem questionar
O que advém de minha irresponsabilidade
O pensamento é livre
Sua interpretação também
Mas quando ele adquire forma
Através de palavras pouco cuidadas
Ele pode ser vil e ameaçador
Doce e acalentador
Enquanto pensamento está preso
Materializado em palavras, perigoso.
Vejo vultos disformes e os interpreto
Não aquilo que é real, mas apenas o que imagino
Vou tecendo uma teia de imprecações
Não há preocupação com tais interpretações
Crio um pensamento para cada sombra
Alimento com minha imaginação
Aquilo que acredito ser
As sombras transformam-se em monstros
Que devoram sem piedade.
Nesse estado de claustro
Acredito apenas naquilo que alimento
É essa liberdade de pensamento
Que ora me mostra a realidade
Ora destrói minha felicidade
Sou livre para pensar e acreditar
Naquilo que vejo como verdade
Também sou livre para receber
E aceitar sem questionar
O que advém de minha irresponsabilidade
O pensamento é livre
Sua interpretação também
Mas quando ele adquire forma
Através de palavras pouco cuidadas
Ele pode ser vil e ameaçador
Doce e acalentador
Enquanto pensamento está preso
Materializado em palavras, perigoso.
A arte de escrever...
É quase uma dor pungente e pulsante
Estar à sua frente e nada conseguir dizer
Olhamos-nos com intensidade e debilidade
Eu torturo-me no angustiante desejo de lhe possuir
Vasculho cada pedacinho do meu ser
Na busca do como te preencher
Você fica ali imóvel
Resistente e quase despercebida de mim
Tento a todo custo buscar ajuda
Bebo das fontes que alimentam minha alma
Mas nada consegue mudar esse estado
Vou me contorcendo e sacrificando
Todo o meu corpo que exausto
Se deixa cair como pedra no caminho
Em um último suspiro olho para você
Não vejo mais uma folha em branco
De tanto me fazer sofrer
Ensinou-me que é na simplicidade
E na humildade que se encontra
A verdadeira arte de escrever...
Estar à sua frente e nada conseguir dizer
Olhamos-nos com intensidade e debilidade
Eu torturo-me no angustiante desejo de lhe possuir
Vasculho cada pedacinho do meu ser
Na busca do como te preencher
Você fica ali imóvel
Resistente e quase despercebida de mim
Tento a todo custo buscar ajuda
Bebo das fontes que alimentam minha alma
Mas nada consegue mudar esse estado
Vou me contorcendo e sacrificando
Todo o meu corpo que exausto
Se deixa cair como pedra no caminho
Em um último suspiro olho para você
Não vejo mais uma folha em branco
De tanto me fazer sofrer
Ensinou-me que é na simplicidade
E na humildade que se encontra
A verdadeira arte de escrever...
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