Olho as sombras que se propagam na parede
Vejo vultos disformes e os interpreto
Não aquilo que é real, mas apenas o que imagino
Vou tecendo uma teia de imprecações
Não há preocupação com tais interpretações
Crio um pensamento para cada sombra
Alimento com minha imaginação
Aquilo que acredito ser
As sombras transformam-se em monstros
Que devoram sem piedade.
Nesse estado de claustro
Acredito apenas naquilo que alimento
É essa liberdade de pensamento
Que ora me mostra a realidade
Ora destrói minha felicidade
Sou livre para pensar e acreditar
Naquilo que vejo como verdade
Também sou livre para receber
E aceitar sem questionar
O que advém de minha irresponsabilidade
O pensamento é livre
Sua interpretação também
Mas quando ele adquire forma
Através de palavras pouco cuidadas
Ele pode ser vil e ameaçador
Doce e acalentador
Enquanto pensamento está preso
Materializado em palavras, perigoso.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
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