Diante do espelho
O que vejo é o que não tem vez
O que vejo é o que não me pertence
No espelho da minha verdade
Descubro as ilusões da idade
Viajo nessas ilusões e me perco
Ao me perder me encontro
É nesse reencontro que está minha apaixonada verdade
Já não são quimeras meus sonhos
Já não são fantasias meus desejos
Encontro-me no desalento do tempo
Perco-me no relento e no vento
Já não conheço meus versos
Já não reconheço meus sonhos
Devaneios e anseios
Verdades adormecidas
Que ao serem relatadas em versos
Se perdem em palavras que desconheço
Desconheço esse tempo e espaço
Vivo no vão e não ilusão
Perco-me e descubro-me
Já não busco verdades
As verdades me encontram
É nesse encontro que me torno eu
Ao ser eu me realizo
Me materializo
Vivo... amo...
Já não espero, pois a espera me cansa.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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