Eu até que me esforço, pode acreditar
Leio, danço, dramatizo, pesquiso, desenho, escrevo...
Mas o universo é um moleque travesso.
Viro a esquina e você está lá na marca do carro
Ligo a TV e você aparece com um sorriso que adoro
Fico zapeando na internet e você acaba aparecendo.
Uma música toca no rádio e,
Não é que a voz é igualzinha a sua...
Visito um amigo e já na entrada dou de cara com você
Um outdoor no caminho me mostra algo que adoro em você
Diante de tanta insistência eu desisto,
Não vou conseguir te esquecer
Vou me juntar ao universo,
Talvez concordando com suas artimanhas,
Eu consiga me livrar das lembranças
E apagar minha memória e nossa história.
A distância poderia ter sido minha aliada,
Mas nem ela conseguiu essa façanha.
Não vou mais me angustiar, martirizar.
Vou curtir tudo isso e me desencanar
Também vou brincar com o universo
Vou jogar o seu jogo...
Assim, de repente, eu possa ganhar
E, quem sabe, você não se transforma em uma imagem
Que aos poucos vai desvanecendo
E eu de você vou me esquecendo...
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
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