domingo, 16 de junho de 2013

                                       

Hoje quando o sol acordava preguiçoso
 E a aurora matizava o céu
Despertei com uma estranha sensação
E um tilintar de fada devolveu-me a visão
Descobri que para muitos
O corpo é só um corpo
Olhos e mentes cegas
Não enxergam a sua beleza
Tão pouco a sua poesia
A sensação de desconforto
Era apenas a reação ao desalento
De pertencer a um mundo
Que não me enxerga apenas me vê
Enrosco os pensamentos em frestas de luz
E a penumbra que ora se desfaz
Leva consigo minha única certeza
Somente seres sensíveis desfazem-se
De preconceitos e misérias materiais
Para ver não um amontoado de carne e pele
Mas a pureza e a simplicidade da alma

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