sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Vou aquecer me nessa carne tenra e macia
Vou embebedar me desses beijos doces
Despir a roupa dos costumes vazios
E atira-me a esse mar de águas profundas
Vou saciar a sede dessa boca
E engolir sem pudores a tua seiva
Vou atiçar esse fogo
E dançar com as labaredas
Vou lamber a vida
Jogando fora o que me adestra
Não me cabe a corrente disfarçada
Estar presa ao chão não me impede de voar
Vou me perdendo e me diluindo
E no último suspiro do gozo
Rasgo a fina película
E permito me desabrochar






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