Depois de horas sem fim de uma chuva que parecia não querer mais ir embora, no final dessa tarde de domingo o sol resolveu aparecer. Estava na casa de minha amada amiga Jânia, conversando, fazendo artesanato (nossa especialidade é chaveirinhos para chá de bebê, se alguém se interessar...), do forno vinha aquele cheirinho gostoso de pão de queijo. Uma pausa no prazer, pra fazer um lanchinho e matar nossa outra amiga Dri (passando alguns dias com a mãe) de inveja por não estar compartilhando esse momento conosco.
O som que nos acompanha é de música sertaneja e cada letra é motivo para gargalhadas, pergunto ao ouvir uma delas, que agora nem me lembro mais quem estava cantando, qual foi a inspiração do compositor ao escrever aquilo, a música até que é legal mas a letra é de doer. E o tempo vai passando, nossa produção de chaveiros já está quase no final.
Olho para o relógio e me deparo com um 22h enorme na minha frente. O tempo passou tão rápido que nem percebemos. Aí me lembro de uma frase criada por mim e por um amigo "quando a coisa é boa o tempo voa, quando ruim parece não ter fim". O bom é que para nós esse tempo não importa, já que não conseguimos ficar longe uma das outras.
Volto pra casa com o coração leve e a alma tranquíla. No céu recheado de estrelas vejo a lua em seu quarto crescente que me acompanha até em casa. Me despeço do dia dando graças a Deus por ter vivido momentos tão agradáveis. O dia chegou cheio de chuva e partiu com um lindo sorriso e a certeza que amanhã será um outro dia e que tudo pode acontecer, depende só de você!
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