Frio dá uma fome não é? Alguns amigos vão dizer: até parece que ela come... Podem ter certeza eu como e gosto de comer bem, em quantidades pequenas é claro.
Para mim a comida precisa ser saborosa, colorida, alimentar primeiro os olhos e ter aquele toquinho de amor que só os bons cozinheiros sabem dar. Não estou falando dos grandes chefs, mas sim daquelas pessoas que têm prazer em ir para a cozinha e preparar um prato especial para a família ou amigos.
Outro dia fui a um restaurante sofisticado aqui em Uberlândia, a beleza dos pratos servidos e o seu requinte era de abrir o apetite, e realmente à comida estava muito saborosa, da entrada a sobremesa, aliada a harmonização dos vinhos servidos, tudo estava perfeito.
Na semana seguinte fui a um boteco, aquele tipo “copo sujo” o caldo de feijão com galinha estava dos deuses, um pouquinho de cheiro verde e algumas gotinhas de pimenta deram o toque final, acompanhado do pãozinho e de uma cervejinha gelada então, não sobrou nem para o gatinho.
Qual dos dois me agradou mais? Os dois. O requinte do primeiro, com um grupo de pessoas elegantes e muito bem educadas mostraram-me que é bom estar com pessoas refinadas e que sempre te ensinam alguma coisa. Eram profissionais das artes, que trazem no seu DNA a sensibilidade, a delicadeza e a beleza nata de quem aprecia o belo e dele não se distancia. O segundo também me agradou muito, eu estava com meus amigos queridos, que falam alto, contam piada, cantam e encantam pela sua simplicidade, com eles o ambiente é uma alegria só, porque eles sabem deixar você de bem com a vida em qualquer lugar. Com eles as horas passam e você nem percebe.
Já que estamos falando de comida e é época de festas juninas, não tem nada melhor do que devorar, sem uma gotinha sequer de culpa, aquela pamonha amarelinha, preparada com os ingredientes originais, macia, com muito queijo e um pouco de canela, você até queima os dedos ao retirar palha por palha e ir raspando cada uma para não perder nada, ou então um pedaço enorme de bolo de fubá ou de mandioca, o amendoim torrado e a pipoca, o caldo que sai fumegando da panela e você não vê a hora de dar a primeira colherada, mesmo que queime a língua, o que é inevitável. Para esquentar as noites frias debaixo das bandeirolas e santos, o quentão, bebida feita a base de gengibre, cravo e canela, uma pinga de boa qualidade, adoçado com mel é muito bem vindo; outra bebida que não pode faltar é o vinho quente preparado com casca de laranja, cravo, canela e um pouco de açúcar, não tem frio que resista.
Cada barraquinha é um convite ao pecado tem canjicada, arroz doce, pé de moleque, maçã do amor, pipoca, caldos de todos os tipos. As pessoas lotam as praças e se divertem com as quadrilhas, com o forró que te convida a dançar a noite toda.
Já que estamos falando de comida e é época de festas juninas, não tem nada melhor do que devorar, sem uma gotinha sequer de culpa, aquela pamonha amarelinha, preparada com os ingredientes originais, macia, com muito queijo e um pouco de canela, você até queima os dedos ao retirar palha por palha e ir raspando cada uma para não perder nada, ou então um pedaço enorme de bolo de fubá ou de mandioca, o amendoim torrado e a pipoca, o caldo que sai fumegando da panela e você não vê a hora de dar a primeira colherada, mesmo que queime a língua, o que é inevitável. Para esquentar as noites frias debaixo das bandeirolas e santos, o quentão, bebida feita a base de gengibre, cravo e canela, uma pinga de boa qualidade, adoçado com mel é muito bem vindo; outra bebida que não pode faltar é o vinho quente preparado com casca de laranja, cravo, canela e um pouco de açúcar, não tem frio que resista.
Cada barraquinha é um convite ao pecado tem canjicada, arroz doce, pé de moleque, maçã do amor, pipoca, caldos de todos os tipos. As pessoas lotam as praças e se divertem com as quadrilhas, com o forró que te convida a dançar a noite toda.
O frio está aí e, pelo jeito e intensidade, pelo menos para mim, pretende durar uns bons dias. Reúna os amigos e vá se divertir em uma festa junina mais próxima de sua casa. O Santo Antônio já foi, mas ainda temos o São João e o São Pedro, esse é o meu preferido, talvez por ter me divertido tanto na minha adolescência, quando nos preparávamos para festejá-lo. Os ensaios da quadrilha, as inúmeras simpatias feitas no dia da festa no intuito de conseguir um namorado, de saber com quantos anos nos casaríamos e a melhor de todas: o nome do dito cujo (claro que algumas não deram certo, pelo menos não pra mim), mas tudo era uma grande festa, crianças, jovens e adultos compartilhando o mesmo espaço e divertindo-se, o que era mais importante.
Falar de comida em tempos de dietas constantes, preocupação obsessiva com o peso, ou até mesmo a falta de alimento para os menos favorecidos pode não ser um bom assunto, mas é de fundamental importância alimentar a alma e esse alimento está presente quando nos sentamos para compartilhar a comida com pessoas que nos fazem bem e que nos querem bem. Seja em um restaurante elegante, no boteco da esquina ou no cachorro quente da praça, o que importa é como e com quem você está.
Deixo uma receita de bolo de fubá que eu adoro e que é preparado por meu amado tio. Ele sempre o faz quando vou à sua casa. O bolo, além de delicioso, traz junto delicadas gotas de amor que salpicadas com palavras de carinho fazem desse quitute único. Bom apetite!
Falar de comida em tempos de dietas constantes, preocupação obsessiva com o peso, ou até mesmo a falta de alimento para os menos favorecidos pode não ser um bom assunto, mas é de fundamental importância alimentar a alma e esse alimento está presente quando nos sentamos para compartilhar a comida com pessoas que nos fazem bem e que nos querem bem. Seja em um restaurante elegante, no boteco da esquina ou no cachorro quente da praça, o que importa é como e com quem você está.
Deixo uma receita de bolo de fubá que eu adoro e que é preparado por meu amado tio. Ele sempre o faz quando vou à sua casa. O bolo, além de delicioso, traz junto delicadas gotas de amor que salpicadas com palavras de carinho fazem desse quitute único. Bom apetite!
Bolo de Fubá (do Tio Maurício)
Ingredientes:
• 2 xícara(s) de chá de fubá
• 2 xícara(s) de chá de açúcar
• 1/2 xícara(s) de chá de óleo vegetal
• 50 grama(s) de manteiga
• 1 colher(es) de chá de sal
• 4 ovos
• 1 colher(es) de sopa de fermento em pó
• manteiga para untar e fubá o suficiente para polvilhar a forma
• açúcar e canela para polvilhar a gosto
Modo de preparo:
Coloque o fubá, o leite, o açúcar, o óleo, a manteiga e o sal numa panela média, aqueça. Sempre mexendo, deixe no fogo por uns 10 minutos, até a massa ferver e engrossar e o fundo da panela aparecer.
Retire do fogo e deixe amornar por uns 15 minutos. Aqueça o forno a 200ºC (médio-alto). Unte com manteiga e polvilhe com fubá uma assadeira grande, ou uma fôrma grande para pudim.
Quebre os ovos e coloque as gemas numa tigelinha e as claras na tigela da batedeira. Bata as claras em neve até conseguir picos firmes.
Quando a massa amornar, junte as gemas e o fermento e em seguida, com uma espátula e muita delicadeza, incorpore as claras.
Despeje a massa na fôrma e asse o bolo por uns 40 minutos, até que esteja crescido, bem dourado e firme (ao enfiar um palito no centro, ele deverá sair limpo).
Deixe o bolo esfriar, desenforme se for o caso, polvilhe com açúcar e canela.
Alimente-se de amor todos os dias, com o tempo você perceberá que sua vida ficou muito mais leve.
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