domingo, 12 de junho de 2011

Saberei eu, um dia, descortinar minha realidade
E encontrar perdidas, no espaço de minhas memórias,
As razãoes que me levaram a desistir desse tempo,
Dessa companhia e desse sentimento?
Sentimento que acreditava intenso e interminável
Que alimentava, como quem respira
Pela simples necessidade de se estar vivo.
Em que momento de minha existência ao teu lado
Parei na encruzilhada do destino
E percebi que nossos caminhos
Não seriam mais juntos e que nossos sonhos,
Que um dia fizeram parte de todos os meus planos,
Jazem agora esquecidos e, talvez, perdidos?
Fui eu a responsável por essa quebra no tempo
Ou foste tu a acreditar que não era mais necessário
Alimentar meus desejos e sonhos?
Não me arrependo das escolhas feitas,
Não sofre o rompimento,
Nem choro por não ter mais os sonhos,
Tantas vezes idealizados na solidão
De minha cama vazia.
Vazios tornaram-se meus dias a espera
Do teu olhar e do teu carinho.
As mágoas e lamentos se foram
Ficou o que foi bom
As lembranças dos melhores momentos,
Dos sorrisos, dos abraços,
Dos beijos apaixonados.
Hoje sigo outra estrada, busco outros sonhos
Se haverá outro a preencher esse espaço vazio
Apenas o tempo dirá,
Mas somente quando eu necessidade sentir
De ter alguém para minha vida compartilhar,
E meu coração, inundado de amor, pedir.

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