Nessa vastidão de imensas dores e angústias
A revelação de um corpo alquebrado
Pelas lembranças de um passado
Cheio de confissões e segredos
Nas ruas de pedras da memória,
Empoeiradas pelo tempo,
Vejo-me gasta como uma peça rota
De roupa que não quer mais ser usada
Mas que se acomodou ao corpo
E dele não quer se desfazer
As algemas do medo insistem
Em manter-se atadas
Limitando meus desejos,
Bloqueando minha ânsia pelo fazer
E a minha enorme necessidade de viver.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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