segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Foto: Internet


Na eminência da morte nos agarramos a vida
Desejamos mais um tempo para fazer tudo
Que não nos permitimos antes
Queremos dar aquele abraço apertado
Que por orgulho ou besteira deixou que ficasse de lado
Queremos olhar nos olhos e dizer o quanto amamos
Na eminência da morte deixamos as exigência de lado
Achamos tempo para uma conversa sem pressa
Para aquele sorriso que tantas vezes ficou guardado
Descobrimos que as palavras saem com tanta facilidade
Que não há mais preocupação com o que irão pensar
Na eminência da morte descobrimos que não existe distância
Que o aqui e agora é o que dá sentido a vida
E o mais importante de todas as descobertas
Na eminência da morte perdoamos
Não esse ou aquele
Perdoamos a nós mesmos e no ultimo suspiro
Entendemos que esse perdão foi a chave encantada
Para abrir as portas da felicidade tantas vezes buscada.

"Quando chegar a hora de morrer,
Não seja como aqueles cujos corações são preenchidos
Com o medo da morte. que choram e rezam 
Por um pouco mais de tempo para viver
Suas vidas de uma forma diferente.
Cante sua música da morte e morra como um herói
Indo para casa." Chefe Aupumut

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