Eu sei
Foram só palavras
Ditas de forma galanteadora
Nenhuma delas possuía sentimento
Todas reunidas em uma ciranda
Rodopiando no espaço e no tempo
Eu sei
Que tudo não passou de nada
Não houve verdade nas palavras grafadas
Tão pouco nas verbalizadas
Os olhos mentiram e o sorriso
Que tantas vezes desequilibrava meus sentidos
Era apenas uma das máscaras do dia a dia
Eu sei
Não houve promessas, mas houve desejo
Não houve encontros, mas houve fome
Era a sedução despreocupada
A liberdade escancarada
Eu sei
Que tudo não passou de nada
Era preferível que eu não soubesse nada
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
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