segunda-feira, 14 de julho de 2014

Apontar um lápis é uma arte
Mas não basta apenas pegar a lâmina
E descuidadamente ir ferindo a madeira
É preciso cuidado e atenção ao esculpir
O grafite aos poucos vai surgindo
Como o grande ator principal
De uma peça que ainda
Precisa ser escrita
Apontar não se faz com pressa
Às vezes gasta-se vários minutos
Pode-se meditar enquanto
Vai desnudando o grafite
Mas não o afine demais
A ponta precisa ficar macia
E ao deitá-lo sobre a página branca
Faça-o com graça e sutileza
Não imprima força desnecessária
Para tocar o papel e despejar ali
Não só conjunto de letras ou desenhos
Mas sonhos e fantasias
Em sombras de nostalgia...





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