sexta-feira, 30 de junho de 2017

É estranho não te ter mais nos pensamentos
Não há sorrisos, não há devaneios, não há nada
E do nada que sempre foi será que ainda
Resta um resquício do que se fantasiou?
Não, nada... Silêncio constrangedor
Questiono o tempo que se fora perdido
Por que tanto foi gasto?
Esse abandono é que dói
Não do ser que se pensou amado
Mas do que se fez fantasiado
Agora quando entre nuvens o sol aparece
É apenas brilho intenso ofuscante
As borboletas voaram para lugar distante
Resta apenas um pequeno ponto de distração
Foi você o meu rompante de paixão
Ou mera e descuidada desilusão? 

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