Todas as minhas angústias deveriam se resumir em uma única ferida
A ferida que sangra a ausência de um amor que nunca veio
Uma saudade que machuca e corroe o coração
Que dilacera a minha alma em busca desse algo que deveria me preencher
Esse vazio é sufocante... doe como navalha na carne
Em vão eu luto para fugir e me livrar dessa angústia
Corro contra o vento e ao encontro de um novo tempo
Fugir talvez seja o remédio que alivia, mas temo que ao fugir
Aproxime-me mais ainda desse nada que é meu tudo
E assim vou vivendo meus dias na incansável busca do que
A vida inteira procurei, mas jamais encontrei
Jacqueline Batista
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
sábado, 5 de setembro de 2009
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