sábado, 5 de setembro de 2009

Lirísmo

Quando na madrugada errante me desnudasse o sonho

Compreendi o lirismo do tempo presente

Entreguei-me sem pudores as horas que,

Como companheiras, pararam em harmonia

E quase que abandonadas tilintavam em doce melodia

Da rósea aurora

Num vôo imaginário de ilusões férteis

Caí no vazio e dancei com o vento

Livre de amarras e fios

Em um segundo viajei no tempo

Abriguei meus doces pensamentos

Bem longe da minha realidade

Que, como a vermelha flor

Desabrocha em mais um nascer do dia em verdade.

 
Jacqueline Batista

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