sábado, 5 de setembro de 2009

Devaneios da ausência

De repente silêncio... Satisfação

Da agonia ao êxtase apenas pela imaginação

Não há necessidade de gestos é a pura perfeição

Todas as minhas angústias deveriam se resumir em uma única ferida

A ferida que sangra a ausência de um amor que nunca veio

Uma saudade que machuca e corroe o coração

Que dilacera a minha alma em busca desse algo que deveria me preencher

Esse vazio é sufocante...

Doe como navalha na carne

Em vão eu luto para fugir e me livrar dessa angústia

Corro contra o vento e ao encontro de um novo tempo

Fugir talvez seja o remédio que alivia, mas temo que ao fugir

Aproxime-me mais ainda desse nada que é meu tudo

E assim vou vivendo meus dias na incansável busca do que

A vida inteira procurei, mas jamais encontrei

 
Jacqueline Batista

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