domingo, 13 de fevereiro de 2011

Soneto...

Se cada palavra ofuscada pela solidão
Calasse-me fundo a alma e apagasse meus sentidos
Não teria me permitido cair e não suportaria minha paixão
Não sofreria a dor da saudade de sentimentos convalescidos

Se cada olhar viajasse fundo em minha alma
Reconheceria a beleza e o brilho da luz de um sorriso
Acalentar-se-ia e bailaria em um espaço de suavidade e calma
Volitaria pelo sonho materializado e jamais perdido

Flutuaria e viajaria por um mundo de belas formas
Entregar-se-ia ao vazio e ao reconfortante momento
Livre de amarras, convenções e normas

Tenho em mim tanto sentimento que não descanso um só momento
Meu corpo e minha alma vibram a cada pensamento
Infeliz daqueles que se negam a ebulição de sentimentos.

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E aí vem você, todo dengoso e cheiroso Roça meu pescoço, você é habilidoso Sabe sussurrar em meus ouvidos Palavras que fazem meus pêlos e...