terça-feira, 28 de junho de 2011

Suas mãos tremem ao simples toque

O hálito doce como brisa fresca

A saborear cada milímetro de pele

Sinto-me consumida por essa chama

Ao mesmo tempo que tento repudiá-lo

Sou atraída e não posso resistir

Dois corpos transformados em um

No único desejo de amar

Amar como se nada mais houvesse

A maciez das mãos

A maciez da boca

A maciez do amor

Sei que tal amor jamais poderá ser declarado

Mas ele será uma semente

A semente que adormece na terra morna

Que um dia brotará e como flor desabrochará

Seu perfume assim como sua beleza

Sempre estarão presentes quando

No nascer da luz que aquece e envolve

voltará a amar e não mais silenciará

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