segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Afaga-me os sentidos o desfecho de uma agonia
Que devorava meu já tão frágil coração
O rompimento de uma linha
Que mantida presa apenas por minhas ilusões
Permitiu-me um vôo leve e livre
Desse corpo viciado e acomodado
Qual brisa fresca em manhã de primavera
Sorvi o perfume da liberdade
Meus olhos tão cegos voltaram a enxergar
E viram a beleza de novos horizontes
O calor do sol aqueceu minhas vontades
E revelou minha verdadeira face
Não de rugas de sentimentos não correspondidos
Mas de sabedoria e lucidez de 
Saber-me essencial e especial
Um ser humano de brilho raro
Merecedor da imensidão do universo
E de um amor que me é tão caro.
A minha deusa interna rejubila-se
Com o nascimento ou renascimento
Do que se deseja e quer
Daquela que se despe da velha casca
E se reconstrói MULHER... 

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E aí vem você, todo dengoso e cheiroso Roça meu pescoço, você é habilidoso Sabe sussurrar em meus ouvidos Palavras que fazem meus pêlos e...