Que sentido tem a vida se não posso arriscar-me
A fazer o que me cobra o coração
Se fosse ouvir apenas a razão
Seria uma árvore seca no outono
E verde na primavera
Cumprindo apenas as obrigações de quem espera
Que vantagem tem cercar-me de boa educação
Se quando preciso explodir cobram-me a falta de tal educação
Que se danem os bons, os hipócritas e certinhos
Estou longe de ser uma figura de bons exemplos
Prefiro correr riscos e ser feliz por momentos
Do que abaixar-me a vileza escondida dos cretinos
Que vestem-se de máscaras durante o dia
Mas o espelho à noite revela a feiúra de uma alma escondida
Que privilegia as falsas pedras e os cortes encarnados
Do tecido que recobre a pele fingida de uma vida vazia
Tenho meus caminhos a escolher
Pedras a recolher para me encontrar e conhecer
Que se danem os que me vêem apenas com olhos materiais
Pois que sou cristal de pureza infinita
Posso até me quebrar ao cair
Mas cada caco reconstruído é uma nova forma
Cuja beleza estará sempre presente nessa vida
Repleta de sentido indefinível e indescritível.
Todos os poemas e crônicas apresentados nesse blog, salvo algumas excessões, são de autoria de JACQUELINE BATISTA. Os que não pertencem a essa autora recebem seus devidos créditos... LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
domingo, 28 de agosto de 2011
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